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sábado, 17 de setembro de 2011

acolhimento e fragilidade...


Partindo da exigencia e da fragilidade humana de compreender, inserir a doença numa ordem social, perfazendo assim o eu e o nos na realidade social ora vigente, a partir da AIDS desde que surgiu ate meados de hoje assim vivenciamos a poli dualidade de estigmas e disseminação de preconceitos e rivalidades outrossim elaboramos partindo do coletivo uma sinergia de integração com vontade mutua de vivenciar e acolher os mitos e tabus de uma maneira positiva em nosso meio social, desconstruindo o conhecimento e valorando os saberes adquiridos a cada passo que a sociedade da rumo a discriminização do status de doença moral estigmatizada pelo simbolismo que a razão ora nos impunha é possível então conviver de maneira pacifica com que outrora a sociedade no anseio de sua pureza putrefada bania com todas as suas forças.
Diante dos vários diagnósticos de morte com todos os seus adjetivos que ainda são semeados pelo seio da sociedade mas graças a brilhantes pesquisadores, pessoas P+ que convivem todos os dias com suas patologias e mais ainda um batalhão inefável de militantes e educadores sociais e a cada dia de resistência a luta permanece sendo vitoriosa  quando percebemos que viver e ou “sobreviver” como algumas correntes ainda persistem em relatar as vitorias emergem como vindouras e atualizadas em todos os campos de nossa hodierna sociedade, em pouco esse processo doença-saude  em torno de pessoas de todas as “raças” e credos e origens, idades,   vivamos com um dilema  profícuo que e apesar de tudo a estigmatização ainda e perene é então que a luta comprometida de muitos pelo ideal vivo de simplesmente viver a vida com todas as suas ofertas e potencialidades, a morte física não é a pior mas a desfamiliarização, a morte civil o preconceito e os olhares reprováveis  ainda são gargalos de uma vida pronfuda e árdua mas desejosa de vida e vida com abundancia.
Sinal vivo da coerência dita humana a cicatriz viva ainda rompe a sociedade fulgaz como um desafio a ser superado por muitos e que vem sendo combatido com eficiência graças por muitos e nessa quase trilogia arquetípica que vivemos, registrada com sangue e muita doação de corpo e alma no mais pronfudo sentido do ser, operando com estigmas  aprioristicos e instruídos socialmente como eixos norteadores de padrão deteriorados de uma sociedade que carrega em si os sofrimentos angustiados de sua longa e fulgaz existência. Partindo muitas vezes da intolerância e geradores de ódios incorruptíveis blindados por instituições e pessoas no sentido mas amplo de ser que ainda pauperizam a discussão como forma eficiente de manter atrelados a sua van dominação e existência corrompida por atos falidos e desconstrutivos atos que mesmo quando isolados são permeados de muita força e velados com muita hipocrisia latente de seus criadores que se revelam na mais integral serenidade na luta máxima de ascender a pecaminosidade de atrelar a sexualidade a patologia e todas as suas derivações de maneira complexa e poderante carregamos em nós a existência viva do desafeto e das barreiras que nos são impostas como verdades intangíveis da nossa existência e que nós sim marginalizamos como imprime a mítica negatividade da morte e do sexo por excelência denegrindo assim a maior de todas as virtudes o Amor em sua forma mais tenra o do acolhimento fraternal de coração  e oblação.
Neste sentido legitimaremos a verdade mística do acolhimento e do Amror em toda a sua plenitude nos desviando assim de todas as cargas virais e negativas de nossa existência e de nossa primaz e  “acertiva” sociedade hodiena. No sentido mais detentor de nossa ilegitimada e escorraçada pessoa que vive com HIV/AIDS e com todos os seus  fatores patológicos, numa perspectiva de inclusão  e exemplo caberia sim a transformação mutável de todos os que buscam a sua supremacia a qualquer preço mesmo que seja a execrar o outro como todas as sua forças,  criando assim culpados e acusados numa dissociação eneficaz e sem fins necessários num processo desacerbado e desafiador no mais vil sentido da palavra. Diante do intinerario como se fosse uma trajetória ínfima de uma viagem nos aliamos sim a pluralidade e a diversidade como formas exultantes de vivenciar a nossa ínfima existência num apelo constante de primazes e calorosos atuantes  que alvitados pela ciência e pela luta constantes da espiritualidade sem atrelalos a exímios e arcaicos dilemas humanos e códigos e pactuações frutos muitas vezes de mentes perversas e  feudais no sentido mas amplo de sua significação pautamos assim a nossa luta de fé e vida de Fe e razão num sentido autruista de ser  e de mudar o mortífero sentido de algumas discussões, indiferenças e alheamento sobre a vida e morte num dialógica e poderosa construção e ver o outro em sua plena e infinita existência diante dos que sucubem as veladas e nefastas teorias do eugênico e do eu  narcisista poderaremos sempre como forma altruística de viver e viver em abundancia, devemos nos sim pautar a gama celeste de profissionais e amigos e pessoas que unidos no idealismo eficiente contributivo altaneiro e contumaz da arte mas serena e primordial que é amar e cuidar do outro como legado inegável e indelével de uma existência numa modalidade reividicada por muitos e muitos altruístas que buscam permear a sua vida no caminho celebre de  servir ao outro como a si mesmo numa bipartite sequencia acolher e escutar como forma desafiadora do ato  em direção cosmológica de busca ao cuidado e da valorização da dor do outro com meio fim dor esta que se apresenta de varias maneiras físicas e metafísicas. Remetemos por fim a equivocada sequencia  de corpo e sexualidade  de saber moral e de supremacia as mudanças são globais mas as iniciativas podem e devem ser locais para o incio destas e eficácia destas mudanças  a cura ainda não chegou mais a minha “nossa” inciativa já chegou e deve fazer a diferença na hora coexistencial de minha finita e fulgaz ao qual chamamos de vida. 

artigo registrado para publicação academico pelo filoteologo:
josimar rocha fernandes - idt 886470

fernandes jose mabosj - olufam 
exu akirijebo

este artigo pode ser socializado desde que citado a fonte e  autor...

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