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domingo, 22 de maio de 2011

DOAÇÕES DE ORGAOS NAO ESQUEÇA DE AVISA AOS SEUS FAMILIARES UM CASO DE AMOR AO OUTRO...

RN registra crescimento de doações
Publicação: 22 de Maio de 2011 às 00:00


Valdir Julião - Repórter

A criação de um grupo específico e exclusivo de oito profissionais médicos e enfermeiros, aliado à capacitação técnica, foi o bastante para tirar o Rio Grande do Norte de uma posição mediana entre os estados do país que, efetivamente, apareciam como maiores doadores de órgãos para transplantes humanos.

júnior santosRN teve maior número de órgãos captados para transplante no NERN teve maior número de órgãos captados para transplante no NE
O chamado Órgão de Procura de Órgãos (OPO) permitiu o RN passar, de 2010 para o primeiro trimestre deste ano, a ocupar o primeiro lugar na região Nordeste em número de doações efetivas, com um índice de 15,1 doações por milhares de pessoas ao ano. Tal índice também permitiu o RN a ficar em terceiro lugar entre todos os estados brasileiros, atrás apenas de Santa Catarina e São Paulo, que são muito mais populosos e apresentaram um índice de 21,4 e 20,1 pmp/ano.

Outro dado importante é que dentre os 29 doadores em potencial que existiam no primeiro trimestre de 2011, desses 12 tornaram-se doadores efetivos.

Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o RN ocupava o nono lugar entre os estados com o melhor índice de doadores efetivos – 9,1 pmp/ano. Naquela época havia 23 doadores em potencial, mas só só houve a captação efetiva de órgãos de sete doadores.

O coordenador da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do RN (CNCDO), médico Rodrigo Furtado, diz que o importante é sensibilizar e trazer tranquilidade para a população quanto a segurança do processo de captação de órgãos: “O procedimento para o diagnóstico de morte encefálica, quando o cérebro não funciona mais e os órgãos podem ser aproveitados, é seguro. É feito um exame clínico minucioso e repetido por outro profissional que não havia feito esse exame”, explica.

Rodrigo Furtado reforça que além de ser um “diagnóstico preciso”, este também leva, às vezes, mais de 24 “para ser fechado com toda segurança”. Tudo é feito de acordo com as normas internacionais da Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo como base o chamado “Termo de Declaração de Morte Encefálica”. Todos os dados são mantidos em sigilo.

Segundo Furtado, o que fez a diferença para o RN para chegar ao bom desempenho na captação “foi a qualidade técnica dos gestores e dos profissionais que estão na linha de frente captação de órgãos”, o que anteriormente era feito isoladamente em hospitais privados e públicos, sem o acompanhamento de grupo específico e capacitado para fazer a manutenção de pacientes potencialmente doadores de órgãos.

“Estamos seguindo uma tendência nacional de melhorias nas captações multiorgânicas, com a criação da Organização para Procura de Órgãos (OPO)”, afirmou Furtado, a respeito de convênios feitos com grandes instituições na área de captação e transplantes.

Falta de informação é obstáculo

Os especialistas são unânimes em afirmar que o número de doadores de órgãos no Estado sónão é maior por causa da falta de informação. Veja dúvidas mais frequentes:

1 Como posso ser doador?

Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece depois da autorização do familiar.

2 Que tipos de doador existem?

Doador vivo – Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores, não parentes, somente com autorização judicial.

Doador falecido – São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.

3 Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de uma doador falecido?

Em morte encefálica, podem ser doados os órgãos: coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino e rim. Até seis horas após a morte, podem ser doados os tecidos: córnea, pele e ossos.

4 Para quem vão os órgãos?

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitem de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.

5 Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

Não existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre coma comprovação de um exame complementar.

6 Após a doação o corpo fica deformado?

Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente.

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