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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ATRAI, O EGBÉ ÒRUN AYÉ, A ESTAF....


A ATRAI – Associação Nacional de Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz Africana e Indígena – é uma associação de classe, sem fins lucrativos, fundada em 2010, por iniciativa e determinação de um grupo de religiosos afros de âmbito nacional, empenhados em alterar de forma significativa o estatuto epistemológico da Tradição dos Orixás, dos Inquices, Voduns, bem como da Cosmovisão Indígena e dos Cultos Afros-Brasileiros amalgamados no País.
O ẸGBẸ́ Ọ̀RUN AYÉ – Associação Afro-Brasileira de Estudos Teológicos e Filosóficos das Culturas Negras – é pessoa jurídica de direito privado, sob forma de associação civil, sem fins lucrativos, sem finalidade política ou religiosa, com atuação em todo o território nacional, formado por vivenciadores da Tradição de Matriz Africana. Nasceu da necessidade urgente de qualificação dos quadros de vivenciadores da Tradição dos Òrìṣà, Vodun e Nkisi, devido ao processo contínuo de descaracterização de suas bases teológicas e filosóficas desencadeadas pelo epistemicídio à que essa tradição é imposta secularmente. Com isso, as comunidades tradicionais de matriz africana têm perdido seu papel civilizatório, ontológico e axiológico, favorecendo idiossincrasias de cunho pessoal e ataques oriundos da sociedade envolvente, seja sob a forma de racismo ou intolerância religiosa ou ambas. Numa tentativa de reversão deste quadro é que o ẸGBẸ́ se coloca como uma entidade dedicada a recompor o tecido religioso através de um processo conhecido como Reafricanização, que se refere a reconstituição dos conceitos africanos que foram perdidos na diáspora.
A ESTAF – Escola de Filosofia e Teologia Afrocentrada – possui como compromisso a promoção do Estudo, da Pesquisa e Extensão afrocentrada. Nessa perspectiva capacita adeptos/as e interessados/as em geral de forma a reterritorializa-los simbólica e materialmente, tornando-os verdadeiramente comprometidos com a ética cosmológica e a xenofilia, de modo que introjetados, tais valores constituam-se como determinantes da atuação profissional das pessoas e que desta forma trabalhem na promoção da dignidade humana na sua dimensão afrobiomítica.

OMO ORIXA JAIRO DE JESUS.....

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