Campinas/SP – No dia
29/02 a Yawo de OgunTe voltou para a escola depois de sua obrigação
levando consigo seus fios e sua roupa como definem a nossa tradição. Já
próxima a escola foi alvejada por pedras, que felizmente não acertaram
seu corpo, mas feriram sua alma. Hoje, dia 02/03, estive na casa a qual
foi iniciada pelas mãos do sacerdote Itamar Ti Ayrá. Conversando com
Yawo logo percebi o seu olhar triste, porque aos 11 anos de idade sentiu
na pele a ignorância e a crueldade dos seus amigos da escola, e mesmo
assim essa menina valente nos conduziu até a sua escola para que
pudéssemos conversar com a Direção.
Chegando ao estabelecimento de ensino notei que os olhares das outras crianças eram de espanto ao ver sua amiga toda de branco, causando assim, uma situação desconfortável, mas felizmente a Diretora da escola que não aprovou o ato de intolerância religiosa se prontificou em ajudar a encontrar os agressores para que então pudéssemos convocar seus responsáveis. Apresentei um projeto de direitos humanos e diversidade religiosa, para que possamos plantar uma sementinha do bem nos corações dos alunos de toda a escola e este foi aceito dependendo apenas do voto do Conselho Escolar.
Para mim tudo isso já foi um ponto positivo, mas iremos concretizar em alguns dias o processo junto ao Conselho Tutelar, onde tivemos total apoio de Kátia Mendes, como também tivemos o apoio de Paulo Tavares Mariante, Presidente Municipal dos Direitos Humanos de Campinas.
O processo não acaba aqui, estaremos informando mais detalhes dessa luta pela dignidade religiosa.
Por Oluandeji
Chegando ao estabelecimento de ensino notei que os olhares das outras crianças eram de espanto ao ver sua amiga toda de branco, causando assim, uma situação desconfortável, mas felizmente a Diretora da escola que não aprovou o ato de intolerância religiosa se prontificou em ajudar a encontrar os agressores para que então pudéssemos convocar seus responsáveis. Apresentei um projeto de direitos humanos e diversidade religiosa, para que possamos plantar uma sementinha do bem nos corações dos alunos de toda a escola e este foi aceito dependendo apenas do voto do Conselho Escolar.
Para mim tudo isso já foi um ponto positivo, mas iremos concretizar em alguns dias o processo junto ao Conselho Tutelar, onde tivemos total apoio de Kátia Mendes, como também tivemos o apoio de Paulo Tavares Mariante, Presidente Municipal dos Direitos Humanos de Campinas.
O processo não acaba aqui, estaremos informando mais detalhes dessa luta pela dignidade religiosa.
Por Oluandeji
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