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sábado, 27 de novembro de 2010

Dona Clinária Joana Sofia mulher negra simbolo cultural e da resistencia...

Para quem não conhece, Dona Clinária Joana Sofia é uma senhora simpática que já tem 93 anos. E não se importem com o “já, pois ela tem orgulho do tanto que viveu.

Dona Clinária nasceu como a própria diz, “de lado de Natal”, no sítio Bananeiras, e, “moça feita”, veio para Mossoró e daqui não saiu mais.
Dona Clinária é uma legítima representante da cultura popular nordestina, em que, desde muito criança, aprendeu com o pai que, por sua vez, aprendeu também com o pai, a dançar o Bumba-Meu-Boi, Boi Bumbá, Boi Calemba ou Boi de Reis como é chamado por vários estados brasileiros. Este folguedo teve origem no ciclo econômico do gado, sendo produto de tríplice miscigenação, com influência indígena, do negro escravo e do português. São personagens do Bumba-Meu-Boi: Capataz, Pai Francisco, Caterina ou Catirina (companheira de Pai Francisco), Caboclo, vaqueiros (2), Pai João, Mãe Maria (companheira de Pai João), Rapazes (2) (pajens do Capataz). É isso aí! Excepcionalmente, onde a dança era realizada somente por homens, desde então, Dona Clinária deu seqüência à tradição familiar trazendo o pioneirismo desse ritmo folclórico para o bairro Papôco (Alto de São Manoel) na cidade de Mossoró. Por isso, podemos dizer que Dona Clinária é uma manifestação cultural viva.

FONTE: FESTUERN 2010
E O PRODUTOr CINEMATOGRAFICO: JEAN

O BOI NO EM TERRAS POTIGUARES

Boi de Reis - É o tradicional Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, conhecido como Joaquim Basileu, é o Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. Natural de Monte Alegre, descendente de uma família que sempre brincou "Os Reis". Aos quatorze anos era galante e aos vinte, "Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em palanques ou residências, quando são chamados.

Boi Calemba - Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto.

folclore no RN

::. RIO GRANDE DO NORTE - FOLCLORE .::

O Folclore do Rio Grande do Norte, bastante rico, conta com vários Autos e Manifestações Populares.

Os principais Autos do Estado são os seguintes:

Boi de Reis - É o tradicional Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, conhecido como Joaquim Basileu, é o Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. Natural de Monte Alegre, descendente de uma família que sempre brincou "Os Reis". Aos quatorze anos era galante e aos vinte, "Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em palanques ou residências, quando são chamados.

Boi Calemba - Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto.

Fandango - A grande influência Portuguesa pode ser sentida nos passos das danças e expressões contidas nas Jornadas. O enredo desse evento grita em torno de um navio perdido no mar por 7 anos e um dia, correndo a tripulação perigo de incêndio, calmaria e tempestade.

Congos - Auto de inspiração africana, conta uma luta entre dois soberanos negros: a rainha Ginga e o rei Henrique Cariongo.

Lapinha e Pastoril - A lapinha ou presépio, dança religiosa, existe no Brasil desde o início da colonização. O elenco é formado por mocinhas que entoam jornadas das mais diversas procedências, em louvor ao Messias. O pastoril, seu primo profano, veio muito depois, no século passado. Cantos, louvações, lôas, entoadas diante do presépio na noite de Natal, aguardando-se a Missa do Galo. O repertório é um misto de cantos religiosos e profanos. Esse Auto simboliza o nascimento de Jesus. Os autos citados eram representados outrora durante as festas do fim do ano e começo do Ano-Novo.

Caboclinhos - Representados durante os dias de carnaval, com os integrantes fantasiados de índios estilizados e que já teve outrora seu núcleo dramático, com a morte e ressurreição do filho do cacique.

As principais danças folclóricas potiguares são as seguintes:

Araruna - O Araruna, Sociedade de Danças Antigas e Semidesaparecidas, existe em Natal, desde 1956, e representa um repertório coreográfico de danças folclóricas ou folclorizadas.

Coco, Bambelô, Maneiro-Pau - São danças de roda em que não há qualquer enredo dramatizado, das quais o publico pode participar, já que não é exigida uma indumentária padronizada, ao contrário dos autos. O coco-de-roda e o coco de zambê, o bambelô, ainda hoje existe em algumas praias. O maneiro-pau é característico da região serrana do alto oeste do Rio Grande do Norte.

Bandeirinhas e Capelinha-de-Melão - Danças características do ciclo junino. As pastoras cantam jornadas em louvor a São João Batista.

Espontão - Dança característica da festa dos negros, na região do Seridó, durante a coroação de reis e rainhas, na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Caicó, Parelhas e Jardim do Seridó. É privativa dos homens e se assemelha a um bailado guerreiro.

Bambelô - Samba, côco de roda, danças em círculo cantadas e acompanhadas de instrumentos de percussão (batuque), fazendo os bailarinos, no máximo de 02, figurarem no centro da roda.